Vítima |
Ao fim da partida, a torcida do Santa Cruz foi orientada pela Polícia Militar a sair do estádio antes da torcida visitante. No entanto, uma uniformizada coral armou a emboscada para os rivais. Ao deixarem o estádio, 15 minutos depois, os torcedores do Paraná foram "recepcionados" por três bombas e recuaram.
Neste momento, dois vasos sanitários arrancados dos
banheiros do anel superior do estádio foram atirados.
Além da vítima fatal, outras três ficaram feridas. Uma em estado grave.
Vanderson Wilderlan Gomes, nascido em 1992, sofreu cortes na cabeça e nas
pernas e foi encaminhado para o Hospital da Restauração, zona central do
Recife. O quadro dele inspira cuidados, mas não corre risco de morte. José e
Adrien Ferreira de Lima, nascido em 1993, e Tarkini Kauã Gonçalves de Araújo,
nascido em 1994, machucaram as pernas e seguiram para o Hospital Getúlio
Vargas.
Torcedor do Sport e morador do bairro do Pina, zona sul do Recife, Paulo
Ricardo, 26 anos, trabalhava como soldador na indústria naval do Cabo de Santo
Agostinho, Região Metropolitana do Recife. Integrante de uma torcida
uniformizada do Sport, saiu de casa com uma missão: tirar fotos da uniformizada
do Paraná - uma prática comum entre torcidas aliadas em diferentes estados. Na
câmera encontrada pelos bombeiros dentro da bolsa da vítima, havia vários
registros do jogo.
Corpo da Vítima |
- Ele estava assistindo ao jogo com a torcida do Paraná. Já sabemos que era
um torcedor do Sport, inclusive tinha tatuagens do clube, e que estava no local
onde começou a briga logo após o jogo. As informações são que os outros dois
feridos estavam com ele. Vamos ao hospital para escutá-los. Ainda não podemos
precisar exatamente de onde partiu o vaso sanitário. Os depoimentos desses dois
que estão no hospital devem ajudar a esclarecer muitos fatos que ainda estão em
branco para nós. Ainda temos uma câmera da SDS (Secretaria de Defesa Social)
para analisar as imagens. Uma coisa é certa: quem atira um vaso sanitário em
outra pessoa tem sim intenção de matar.
Pedra cantada
As depredações nos banheiros nos estádios de Pernambuco têm sido uma prática
constante dos vândalos. Nas mãos deles, privadas viram armas. Este ano mesmo,
membros de uma uniformizada do Santa Cruz quebraram banheiros da Ilha do Retiro
após um clássico entre Sport e Santa. Na ocasião, a direção rubro-negra pediu a
conta à Federação Pernambucana de Futebol (FPF).
FONTE:
Globoesporte.com
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